Uma cena comum no mercado imobiliário é encontrarmos corretores de imóveis que trabalham exclusivamente com loteamentos. A área desperta o interesse de muitos e pode ser um bom investimento para quem quer sair do habitual. Além de seguro, investir em imóveis é a forma de aplicar o dinheiro com a melhor volatilidade do mercado.
E claro, investir em loteamento é a melhor forma de ganhar dinheiro. Assim sendo, se você está pensando em expandir seus horizontes, pode ser uma boa ideia trabalhar com loteamentos.
Ao mesmo tempo que se mostram como uma opção segura de investimento no mercado imobiliário, os loteamentos são alternativas baratas e com menos impasses burocráticos durante a negociação do que outros tipos de imóveis.
Entre as principais vantagens do investimento vem a valorização:
Isso porque, um terreno sempre valoriza, principalmente se a aquisição for feita em uma área em expansão. Ao adquiri-lo, o comprador fará um investimento que valerá dentro de dois anos, em média, 70% do que valia à época da negociação.
De acordo com lei federal, a infraestrutura de um loteamento deve ficar pronta em até 24 meses. Ou seja, nesse período, seu bem estará se valorizando em decorrência das melhorias pelas quais passará.
Outra vantagem é que ao investir em loteamento, os custos de tributação são menores,
Chegando a 5,94% sobre o faturamento. Sem contar que a transação é baseada no lucro presumido, e não no lucro real.
Essa modalidade também possui condições especiais e incentivos para a compra dos clientes finais, como taxas de juros menores e financiamento do valor total. Tornando a venda dos lotes fácil.
Ao contrário do custo operacional, que é baixo, o lucro aqui é mais alto.
A média anual dessa aplicação, chega a 19%, uma das mais vantajosas do setor. A valorização de 1% acumulada ao mês alcança os 12% ao ano e somada à correção anual pelo índice do IGPM – Índice Geral de Preços do Mercado, que gira em torno de 7%, resulta na alta rentabilidade citada acima.
Outro item que atrai os investidores é o termômetro do mercado. A procura por loteamentos manteve-se até mesmo durante a crise. Isso porque, ao investir em um imóvel pronto, existe certa dificuldade em negociar esse bem, conforme indicativos econômicos e políticos.
Enquanto o loteamento é uma aplicação que possui maior liquidez, pois é mais fácil vendê-lo. Essa característica é devido ao valor menor se comparado com o de uma construção e, em parte, também em consequência da alta demanda por espaços urbanos.
Um loteamento sai muito mais em conta para o investidor do que comprar imóveis prontos ou em planta. Se você não tem urgência para começar a lucrar, empreender em um loteamento é o ideal para você.
Como está o mercado de loteamentos?
Segundo informações da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc), o momento está favorável para investir em loteamentos.
Fatores como a inflação em baixa, o aumento do PIB nacional e a regulamentação da Lei de Distrato ajudam a aumentar a confiança de empresários e consumidores. E contribuem diretamente para o momento positivo no setor imobiliário.
Antes de tomar uma decisão, no entanto, vale a pena avaliar seu perfil de investidor, seus objetivos de curto, médio e longo prazo e os prós e contras deste investimento. Considere os riscos, a liquidez e opte pela opção que faça mais sentido para você.
O mercado imobiliário promete bons resultados para 2020 e anos seguintes:
2020 será um bom ano para quem quer começar a investir em loteamentos. Desde 2017, o mercado imobiliário vem dando mostras de recuperação. Só no primeiro semestre de 2018, de acordo com a Associação Brasileira de Incorporação (Abrainc), o número de unidades comercializadas subiu 52% frente ao mesmo período do ano anterior.
Outros fatores, como a inflação em baixa, a diminuição da taxa de juros e de financiamento, o aumento do PIB Nacional e a regulamentação da Lei de Distrato fizeram com que a confiança de empresários e consumidores subisse.
Em tempos de crise, um dos setores que continua resistindo é o de loteamentos, justamente porque o preço do lote é inferior ao preço de uma casa ou apartamento. “Os baixos preços permitem que os consumidores adquiram um imóvel próprio mesmo com a crise, e também atrai consumidores que têm o sonho do imóvel próprio mas, com a crise, não têm condições de adquirir uma casa ou um apartamento pronto”.